Tudo vai caminhando bem, apesar
de um rebaixamento no campeonato estadual, o que não é nem um pouco confortável.
Porém, o time mostra que está em um lugar que não o pertence e as vitórias vão
seguindo. Até que, de repente, uma goleada, seguida de demissão do técnico e a
pior consequência: uma desclassificação para uma competição nacional, em casa,
para um time que vem de longe e de longe também é seu bom futebol.
Neste momento o que deveria
acontecer entre torcida e clube seria unir-se contra os péssimos resultados. Mas, não foi o que ocorreu
com a Lusa. Os torcedores, se sentiram lesionados e após os sete a zero
aplicado pelo Comercial, em Ribeirão Preto, pelo Paulista A2, eles resolveram
protestar, após a goleada e para completar a “crise” na partida da Copa do
Brasil em que os jogadores necessitavam de seu apoio, de preto estavam e
pareciam ir a um velório e esta era a intenção e viram exatamente o que
esperavam: um empate, que culminou em eliminação. A tensão então tomou conta do
Canindé.
Não sei se ficaram ou não
satisfeitos com os protestos, que só piorou a situação. Afinal, protestar antes
e durante uma partida não ajuda em nada o time, pelo contrário, desmotivam a
equipe. Mas torcedor, de cabeça quente não consegue associar isso e muito menos
entende que jogador, sendo ele bom ou ruim; disposto a defender o clube ou não;
precisa é do apoio durante os jogos e não de pressão. Pois, já basta o abalo de
seu psicológico.
(Foto: Site oficial da Portuguesa de Desportos) |
Mas, como a resposta a crise se
dá nos gramados. A Portuguesa venceu a segunda partida contra o Comercial,
volta a liderar o grupo e fica a um passo de retornar para seu lugar de origem:
a elite do Paulista.
É bom entender que o futebol é
assim. Vive de altos e baixos e não adianta virar as costas para as derrotas e
eliminações. O que torna o clube gigante é ter apoio e a paz com o torcedor,
assim o saldo é positivo para ambos.