segunda-feira, 17 de junho de 2013

Muito além de vinte centavos

O ato de manifestar-se é nada mais do que um movimento popular de pessoas destinadas a exprimir publicamente um sentimento, uma opinião. Portanto isto significa “liberdade de expressão”, que é um conceito básico das democracias modernas, nas quais o ato de censurar não tem respaldo moral.

 

Então, refletindo por alguns dias sobre os protestos contra os “míseros” vinte centavos, aumentados nas tarifas de ônibus em São Paulo, faz-se valer que os manifestantes têm total direito de fazê-lo e este é um ato contra não somente aqueles oito e oitenta a mais que sairão de nossos bolsos todos os meses.

Manifestantes se concentram no largo da Batat, nesta segunda-feira (17) - Foto: Miguel Schincariol/AFP
Imagine: você compra pães (os pães que aumentaram não sei quantos por cento e estão por aí indagando que este sim deveria ser motivo de protesto), porém para “mostrar sua indignação” contra o aumento, basta NÃO COMPRAR PÃES e sim substituir por outro alimento que lhe cabe no bolso. Ou o raio do tomate que por um tempo tinha um preço absurdo e a solução foi NÃO COMPRAR TOMATES. Se vou a um barzinho e a bebida aumentou e a qualidade do serviço não melhorou, da próxima vez, troco de boteco e vou naquele que o preço continua o mesmo, ou é até mais barato e o serviço melhor. E por aí vai. Para essas coisas, existem alternativas e tem como fazer um protesto sem necessitar ir às ruas.


Mas, o que fazemos quando se aumenta o ônibus, com aqueles vinte centavos, que não sabemos para onde vão (ou até sabemos), afinal, o povo vem sofrendo com o transporte público a cada dia com a falta de um serviço de qualidade, ou compatível com o que gastamos. Temos alternativa para isto? Deixar de utilizar o TRANSPORTE PÚBLICO e andar a pé? Ir de bicicleta, correndo o risco de perder algum membro do corpo ou até a vida? Andar de carro, já viram também o preço do combustível e o tamanho do trânsito?


Então, só nos resta sair às ruas e cobrar nossos direitos de cidadãos. Isto não é somente pelo valor aumentado, mas para que os que estão no comando tomem tenência de que o povo não é omisso e está cansado de ver as coisas acontecerem, de braços cruzados.
(Imagem tirada do Facebok)
Não concordo com a violência ocorrida e muito menos com o ato de alguns manifestantes que o maior objetivo é fazer baderna. Concordo em fazer algo que cale a boca dos políticos, com um protesto sem depredações e sem tentar “responder” a PM da mesma forma que estão agindo. 


Para tudo tem os dois lados. Existem os manifestantes que estão agindo para o povo e aqueles que fazem por eles a maior bagunça; os policiais que cumprem ordens e os que vão muito além delas; e os jornalistas que estão cumprindo seu ofício e aqueles que querem botar mais lenha na fogueira. Para tudo isso, deve haver um equilíbrio e que sejam punidos aqueles que não estão fazendo o que devem.


Voltando aos jornalistas x polícia. É de indignar qualquer um ver os profissionais da comunicação registrando os momentos, que nada mais é do que seu trabalho, e serem severamente repreendidos com tiros de bala de borracha ou gases sendo atirados neles. Senhores da polícia, o jornalismo deve mostrar os fatos assim como eles ocorrem, portanto não vamos atrapalhar o registro do que realmente está acontecendo. Porque é no mínimo estranho vocês não os deixarem noticiar. Isso vale para os que fazem o que aprendemos nas aulas: falar a verdade.


Sobretudo, o protesto serve para levantar uma bandeira de cidadão e não de algum partido da oposição. A luta deve ser pela dignidade de um povo e não para defender a politicagem. Senhores “lá de cima”, deixem os protestantes “de verdade” expressarem suas opiniões, eles estão no seu direito. Não voltemos à ditadura. Somos democracia, ou estou enganada?



Vamos cobrar por nossos valores, pelos nossos ideais, porque essa manifestação é tão válida que até mesmo em alguns países mundo afora, estão nos apoiando. Lutemos, povo!

sábado, 1 de junho de 2013

"Dona Auzila"


Sábado, primeiro de junho de 2013. Acordei pela manhã, fiz meu café, com bolo e pãozinho de minuto, feito pela mamãe. Enquanto comia, lia a edição 1379, da Placar. Na capa, Luiz Felipe Scolari, e mais duas revistas especiais: Abril na Copa e Guia da Copa das Confederações. Uma revista no clima das competições que tomarão conta do país. E este "clima", me fez correr lágrimas dos olhos.

Neste dia, de primeiro do mês seis, há cinco anos, alguém lá do céu, veio buscar: Dona Auzila. E o que o aniversário da morte de minha avó tem com o clima de uma competição e com o futebol? Que raios uma senhora tem a ver com essa lembrança? E tem muito de vovó nisso tudo e tem muito da minha influência com o esporte, que além do meu pai e meu avô, esta velha senhorinha ao invés de passar os dias fazendo os afazeres da casa assistindo somente aqueles programas de dona de casa, passava horas assistindo aos programas esportivos.

(arquivo pessoal)
Sim. Ela era palmeirense. Me recordo de 12/06/1993, a sala da casa da vó cheia, a maioria com o manto verde. Eu usava uma camisa, que alguém me deu, era enorme e nas mãos, aquelas bandeirinhas de plástico. Fomos campeões, após 17 anos de fila, com uma quatro a zero, diante do: Corinthians. O primeiro titulo que vi, deste time que toma conta da minha e que por ele sigo falando de futebol, praticamente 24 horas por dia.

É a minha primeira lembrança "futebolistica" da minha vida. E assim seguiam todas as outras finais de campeonatos de qualquer competição. Todos se reuniam na sala da dona Auzila e a vovó ali, sempre. E a última, com a presença dela, em 4 de maio de 2008, também fomos campeões. Não tinhamos mais o mesmo brilho de Palmeiras, mas foi o último titulo que ela viu, a última vez que gritou: É campeão! Pouco tempo depois, ela foi internada, mas mesmo em seu leito, ainda falava de futebol, até seu último dia de vida.
Viviane, eu (sentada) e Mari (Arquivo pessoal)

E há cinco anos, eu perdia a melhor vó do mundo. Pode ser clichê, mas pra quem teve sua presença em 23 anos de vida e metade de tudo o que seu foi por incentivo dela, que me apoiava, desde quando Viviane, Mariana e eu iamos para a cozinha fazer besteiras para comer, até quando ela lia minhas cartas e se orgulhava todas as manhãs ao me ver saindo para trabalhar. 

Papai do Céu resolveu levá-la para cuidar de mim e de todos nós, lá de cima. Sua missão foi cumprida. E ficamos aqui para seguir seus ensinamentos, nos reunirmos nos jogos, no dias das mães, dos pais, nos natais, é para isto que continuamos aqui. E é por isto que sigo meu caminho, pois sei que ela me guia...







E como diz Maria Gadú, em "Dona Cila":
"De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh'alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu

Se queres partir ir embora
Me olha da onde estiver
Que eu vou te mostrar que eu to pronta
Me colha madura do pé"



Vovó teve uma familia enorme. seus filhos: Vera, Celia, Zé, Sonia, Paizinho, Nena, Salete e Ricardo. Netos: Viviane, Camila (eu), Mariana, Carol, Joyce, Gabriel, Ana Luiza, Ludmila, Pedro, Thainá, Leticia, João Victor, Samuel, Ana Beatriz. Luis Felipe e Rafael (que não a conheceram). Bisnetos: Milena e Gabriela. Marcos Vinicius, Isabella e Isabel (que também não a conheceram). E seus sobrinhos, noras, genros, amigos e sua irmã "tia" Jacira, que sentem sua falta...

Saudades, "Dona Auzila"!  

Bodas de Ouro: Familia reunida. (Arquivo pessoal)



quinta-feira, 9 de maio de 2013

Ledo engano

Há uns dias atrás, mais necessariamente em dezoito de abril, um texto expressava um alívio tricolor (para os tricolores). O São Paulo, muito questionado, apesar da liderança do Campeonato Paulista, venceria no dia anterior, o Atlético MG e conseguiria a vaga para a próxima fase da Libertadores. Mas a vitória tinha um gosto especial: era em cima do então melhor time da competição. E assim, o gosto do vencedor era “soberano” . No fim, a frase: “O tricolor do Morumbi, voltou à competição e mostrou que Taça Libertadores da América não vence só no papel, tem que ser na base da raça.”. Com também uma alusão, ao raçudo Palmeiras, que com um time fraco, consegue ir longe no campeonato das Américas.
Ronaldinho e Jô, Atlético-MG x São Paulo (Foto: AFP)
Ronaldinho e Jô: pura diversão diante de um adversário apático (Foto: AFP)
Ledo engano! A frase não expressa alívio ao time do Morumbi. Esta, ficou somente para aquele dia, aquele momento. Pois o futebol mostrado por eles, está bem longe do que se esperam, com tantos bons jogadores, aqueles considerados decisivos.

Após a brilhante vitória tricolor, o clube voltou a ser aquele que estávamos vendo durante todo este início de ano. Conseguiu a classificação para a semifinal do Paulista, contra o “Penapolense", com muito suor; enfrentou o Galo, na primeira partida das oitavas da Liberta, e perdeu em casa, em um jogo que teve direito a expulsão do (in)experiente Lúcio; perdeu a vaga na final do Paulista, em casa, para o Corinthians, em uma das piores partidas desta competição, não só pelo zero a zero no placar, mas também pelo futebol (não) apresentado, e a emoção ficou por conta do bizarro adiantamento do goleiro Ceni; e agora o vareio dado pelo clube mineiro nesta noite de quarta-feira, de futebol (para o Atlético).


Rever, Ronaldinho e Jô, Atlético-MG x São Paulo (Foto: AFP)
Atlético arrasou com o São Paulo, jogando no Independência, e avançou as quartas de final (Foto: AFP)
A partida mostrou que o Galo mineiro, foi sim a casa do Cícero, por diversão, pois não teria mais futebol a mostrar, diante dos resultados já apresentados nas outras partidas da Libertadores. O principal ponto, não só pela goleada, mas também pelo apático São Paulo. Que pareceu acuada, com um estádio da Independência lotado, de torcedores e de encantos de Ronaldinho Gaúcho, Bernard, Diego Tardelli e Jô.

A soberania e raça tricolor caíram por terra e não foi por culpa do adversário, que fez o que melhor sabe fazer, que é jogar futebol. E agora, o Atlético deve enfrentar o Palmeiras na próxima fase, se tudo correr bem para o alviverde. E esse time está na crista da onda. É bem capaz que vença também o Palmeiras, mas como disse um amigo: “Só não vai ser esse vareio, porque o Verde, pode ser ruim (e é), mas tem brio.”.

Mas, se engana quem pensa que, um ou dois dias de bom futebol permanece, sem o empenho do time...
Rogerio Ceni, Atlético-MG x São Paulo (Foto: Cristiane Mattos/Agência Estado)
Ceni pode ter disputado seu último jogo de Libertadores (Foto: Cristiane Mattos/Agência Estado)

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Resposta à crise: em campo

Tudo vai caminhando bem, apesar de um rebaixamento no campeonato estadual, o que não é nem um pouco confortável. Porém, o time mostra que está em um lugar que não o pertence e as vitórias vão seguindo. Até que, de repente, uma goleada, seguida de demissão do técnico e a pior consequência: uma desclassificação para uma competição nacional, em casa, para um time que vem de longe e de longe também é seu bom futebol.

Neste momento o que deveria acontecer entre torcida e clube seria unir-se contra os  péssimos resultados. Mas, não foi o que ocorreu com a Lusa. Os torcedores, se sentiram lesionados e após os sete a zero aplicado pelo Comercial, em Ribeirão Preto, pelo Paulista A2, eles resolveram protestar, após a goleada e para completar a “crise” na partida da Copa do Brasil em que os jogadores necessitavam de seu apoio, de preto estavam e pareciam ir a um velório e esta era a intenção e viram exatamente o que esperavam: um empate, que culminou em eliminação. A tensão então tomou conta do Canindé.

Não sei se ficaram ou não satisfeitos com os protestos, que só piorou a situação. Afinal, protestar antes e durante uma partida não ajuda em nada o time, pelo contrário, desmotivam a equipe. Mas torcedor, de cabeça quente não consegue associar isso e muito menos entende que jogador, sendo ele bom ou ruim; disposto a defender o clube ou não; precisa é do apoio durante os jogos e não de pressão. Pois, já basta o abalo de seu psicológico.

(Foto: Site oficial da Portuguesa de Desportos)
Mas, como a resposta a crise se dá nos gramados. A Portuguesa venceu a segunda partida contra o Comercial, volta a liderar o grupo e fica a um passo de retornar para seu lugar de origem: a elite do Paulista. 

É bom entender que o futebol é assim. Vive de altos e baixos e não adianta virar as costas para as derrotas e eliminações. O que torna o clube gigante é ter apoio e a paz com o torcedor, assim o saldo é positivo para ambos.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Futebol interrompido. Há 19 anos.



Era 19 de abril de 1994, há exatos dezenove anos. Ainda menina, com nove anos, acabara de conhecer o Palmeiras e não imaginava que existia a Portuguesa de Desportos. Neste dia a conheci, não da melhor maneira, mas foi desta forma. Morria Dener, talvez uma das maiores promessas do futebol.
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Nascido em dois de abril de 1971, na cidade de São Paulo. Aos 11 anos de idade, Dener Augusto de Souza, pisara pela primeira vez no Estádio Doutor Osvaldo Teixeira Duarte, o Canindé, onde defenderia a equipe mirim da Portuguesa de Desportos. Abandonou o futebol quatro anos mais tarde para ajudar a mãe. Perdeu o pai aos oito e junto aos irmão tinha que ajudar nas despesas da família.


Em 88, o garoto, já com 17 anos, retornou ao futebol e ao time do Canindé. Desta vez integrava as categorias de base. Antes, tentou jogar no São Paulo, mas ficou somente dois meses por lá. Já na Lusa, com o técnico, na época da equipe sênior, Antônio Lopes, o promoveu, tornando-o jogador profissional. Passou a jogar na sênior e juniores e desta forma, em 1991, fez parte da equipe que ganhava o primeiro título do clube na Copa São Paulo de Futebol Júnior e ainda foi o melhor atleta do campeonato.


Dener, vestiu a camisa da Seleção Brasileira pela primeira vez, contra a Argentina, em 27 de março de 1991. Dois anos mais tarde foi para o Grêmio para atuar, por empréstimo, por três meses. E lá conquistou seu primeiro titulo do futebol profissional. Retornou ao time do Canindé e disputou o campeonato brasileiro. No ano seguinte foi para o Rio, defender a camisa do Vasco da Gama.


E desta forma tudo acabara. Voltando a São Paulo, para se reunir com dirigentes da Portuguesa e Stuttgart, time alemão, para uma possível transferência, e para passar o fim de semana com a família, seu carro, conduzido pelo amigo, Oto Gomes, perdeu a direção e chocou-se com uma árvore. Dener dormia no banco do carona e foi sufocado pelo cinto de segurança e terminando ali, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, o que poderia ser uma brilhante carreira.


Lembro dos noticiários e vi por diversas vezes os vídeos de Dener. A única recordação de um craque, que sabia exatamente o que fazer com a bola nos pés. Muitas pessoas nem sequer se recordam ou tem conhecimento desta carreira que foi interrompida, tão cedo. Sorte do céu, que recebeu mais um gênio e azar o nosso que perdíamos há 19 anos um jogador que deu muito orgulho para o torcedor da Lusa. E que tinha tudo para encher nossos olhos com seu futebol brilhante.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Libertadores na base da raça


Durante o decorrer deste começo de ano, víamos o São Paulo entrar em campo com um bom time, porém, na prática, o que se enxergava no time paulista era uma liderança no Paulistão, que não convencia. O pior de tudo, um "Soberano", na Libertadores da América, que também não convencia, mas diferente do campeonato estadual, o time estava passando por maus bocados. Até então, um empate (em casa), e três derrotas (todas fora de casa), uma vitória apenas, contra o The Strongest, equipe que poderia ser a pedra em seu sapato na classificação para as oitavas.


O técnico Ney Franco, muito questionado, com bons atletas, mas que segundo muitos, ele não sabia mexer no time. A torcida fazia pressão e estava difícil acreditar que os paulistas fossem avançar a próxima fase. Mas acho que os 45 mil presentes ao estádio do Morumbi, nesta quarta-feira, acreditaram. E foram apoiar o SPFC.


O adversário era o Atlético MG, time de Ronaldinho Gaúcho, do técnico Cuca. Cinco jogos, nenhum empate e nenhuma derrota na Libertadores. Uma ótima campanha. A pressão sãopaulina era maior. A vaga estava para o time boliviano, ao início da partida. Até que ainda no primeiro tempo, o adversário, Arsenal de Sarandi, estava garantindo a última vaga do grupo na competição. 


No retorno aos gramados, um início de segundo tempo para o São Paulo que tinha cara do empate que os eliminaria. Os mineiros, já garantidos nas oitavas, seguiam tranquilos. E a pressão caia para o time do Morumbi. Até que um pênalti foi marcado. E o jogador que completava 80 jogos pela Libertadores da América, com 40 anos nas costas. Muita experiência, juntou a vontade de abrir o placar. Rogério Ceni, que indiscutivelmente, ainda faz grande diferença ao elenco, tanto nos gramados, quanto fora deles, tinha a missão de dar esperança aos tricolores. E foi o que fez. 


Estava nos pés do time garantir a vitória e a classificação. E com um São Paulo, como eu ainda não tinha visto este ano, um eficiente passe de Ganso, que caiu nos pés de Ademilson, o gol que classificaria o Soberano na Libertadores.


O tricolor do Morumbi, voltou à competição e mostrou que Taça Libertadores da América não vence só no papel, tem que ser na base da raça. 
As imagens de Sao Paulo 2 x 0 Atletico MG (Foto:Tom Dib/LANCE/Press)
(Foto:Tom Dib/LANCE/Press)

terça-feira, 16 de abril de 2013

De menor?



“Vou continuar no crime porque não tenho nada a perder”, palavras de um DE MENOR. Este, assim como tantos outros não temem por uma punição, pelo simples fato de que ela chega até a favorecê-los.

Até quando NÓS temeremos por algo que possa nos acontecer. Até quando seremos vítimas destes criminosos que “não tem nada a perder”. Já basta o medo dos DE MAIOR, que estão por ai, cometendo atrocidades, que acompanhamos todos os dias pela mídia, fora o que nem nos meios de comunicação chegam.

Parece que eles tiram um sarro da sociedade e se escondem atrás de seus DIREITOS. E os nossos, ficam aonde? Enquanto menores e maiores estão por ai, no crime, nós lutamos todos os dias honestamente por nossa sobrevivência. Até quando estaremos desprotegidos?

Vamos mudar isso, pra ontem. Que revejam a legislação, pois esta, já é mais do que atrasada. Afinal, a partir de um momento da vida já temos plena noção do que é certo e errado. E isso não acontece a partir dos 18, e sim, bem antes disso. Passou da hora de podermos ter um pouco mais de tranquilidade. Se ELES não tem nada a perder com o que fazem, nós temos e isso pode ser nossas vidas.
De: Fala Bahia